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Uberlândia, cidade que guarda sua história
Uberlândia: das origens simples ao berço da cultura do Triângulo Mineiro
A cidade mineira cresceu a partir de um pequeno povoado e hoje é referência em desenvolvimento, arte e preservação histórica.
Localizada no coração do Triângulo Mineiro, Uberlândia é hoje uma das cidades mais dinâmicas de Minas Gerais, mas suas origens remontam ao início do século XIX (19). O primeiro núcleo urbano surgiu por volta de 1818, com a formação do povoado de São Pedro de Uberabinha, às margens do córrego São Pedro, ponto de passagem de tropeiros que cruzavam a região entre Minas e Goiás. Com o tempo, o pequeno arraial ganhou importância comercial e política. Em 1888, foi elevado à categoria de vila e, em 1929, passou a se chamar Uberlândia, nome que significa “terra fértil” — uma referência à força produtiva do solo e ao espírito empreendedor de seus habitantes.
São Simão-GO
Cidade promissora com pessoas acolhedoras, trabalhadoras e carismáticas. São Simão é uma cidade localizada no sudoeste do estado de Goiás, às margens do rio Paranaíba, próxima à divisa com Minas Gerais. Fundada em 1953, destaca-se por seu desenvolvimento ligado à produção agrícola e, principalmente, por abrigar um importante porto fluvial, o Porto de São Simão, que integra o transporte hidroviário da região Centro-Oeste ao Sudeste do país. A presença do Lago Azul, formado pela represa da Usina Hidrelétrica de São Simão, também é um dos grandes atrativos turísticos, oferecendo opções de lazer, pesca e esportes náuticos.
Além de sua relevância econômica e logística, São Simão possui boa infraestrutura urbana e é conhecida pela hospitalidade de seus moradores. A cidade atrai visitantes em busca de tranquilidade e belezas naturais, além de ser palco de eventos culturais e festas tradicionais que valorizam a identidade goiana e o modo de vida do interior.
Cidade mineira cresceu a partir de um pequeno povoado e hoje é referência em desenvolvimento, arte e preservação histórica
Por Jadson Freitas
Localizada no coração do Triângulo Mineiro, Uberlândia é hoje uma das cidades mais dinâmicas de Minas Gerais, mas suas origens remontam ao início do século XIX. O primeiro núcleo urbano surgiu por volta de 1818, com a formação do povoado de São Pedro de Uberabinha, às margens do córrego São Pedro, ponto de passagem de tropeiros que cruzavam a região entre Goiás e Minas.
Com o tempo, o pequeno arraial ganhou importância comercial e política. Em 1888, foi elevado à categoria de vila e, em 1929, passou a se chamar Uberlândia, nome que significa “terra fértil” — uma referência à força produtiva do solo e ao espírito empreendedor de seus habitantes.
Atualmente, segundo estimativas do IBGE, a cidade tem mais de 720 mil habitantes e se destaca como polo econômico, universitário e cultural, sendo considerada uma das principais metrópoles do interior do país.

Tradição e diversidade cultural
A riqueza cultural de Uberlândia se reflete nas manifestações populares que mantêm vivas as tradições do interior mineiro. Entre as principais expressões estão a Festa de Nossa Senhora do Rosário e Congado, o Carnaval de Rua, além das feiras de arte e artesanato que movimentam a cena cultural local.
A cidade abriga ainda importantes equipamentos culturais, como o Teatro Municipal, o Centro Municipal de Cultura e o Museu Municipal, espaços que contribuem para preservar a história e estimular a produção artística regional.
Praça Clarimundo Carneiro: o coração histórico da cidade
Um dos principais cartões-postais de Uberlândia é a Praça Clarimundo Carneiro, localizada na área central. Inaugurada em 1924, a praça se tornou ponto de encontro tradicional da população, reunindo famílias, artistas e visitantes em meio a jardins, bancos e eventos culturais.
No centro da praça está o antigo Palácio dos Leões, edifício histórico construído em 1922 para abrigar a sede da Prefeitura Municipal. Com traços ecléticos e influência neoclássica, o prédio foi restaurado e, em 1987, transformado no Museu Municipal de Uberlândia.
O museu preserva um acervo diversificado que retrata o desenvolvimento da cidade — de objetos e fotografias antigas a documentos e exposições permanentes que contam a história do município e de seus habitantes.
História e arquitetura do mercado municipal de Uberaba
Inaugurado em 2 de agosto de 1924, o prédio atual ocupa o local definitivo do mercado e substituiu primeiras sedes provisórias datadas de 1882 e 1914–1915. Construído em formato octogonal, com aproximadamente 1.400 m² de área e quatro entradas, exibe forte influência do estilo inglês.
Tombado como patrimônio histórico municipal em 19 de agosto de 1999, consolidou sua preservação. O Mercadão abriga cerca de 40 boxes que oferecem produtos típicos de Minas Gerais: frutas, verduras, carnes, peixes, laticínios, doces caseiros, artesanatos, artigos regionais e souvenires.
É também ponto de encontro local e regional, onde diariamente circulam por volta de 10 mil pessoas, entre moradores, turistas e permissionários.
Frequentadores relatam que os preços podem ser elevados, mas reconhecem o valor cultural de conhecer o Mercadão mesmo para visitantes ocasionais. Em 2024, o mercado passou por ampla reforma orçada em cerca de R$ 4 milhões, custeada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. A revitalização ampliou a acessibilidade e o conforto, atraindo ainda mais visitantes e permissionários satisfeitos.
O aspecto cultural e entorno do Mercadão é um espaço de convivência, onde aromas, sons e sabores envolvem visitantes e moradores locais, numa experiência autêntica mineira. Em seus arredores, destacam-se edifícios históricos como: Igreja de Santa Rita, Igreja de São Domingos, prédio da antiga cadeia pública (atualmente Faculdade de Medicina) — compondo um conjunto arquitetônico relevante do centro da cidade.
O mercado municipal fica na Praça Manoel Terra, sem número, no centro, Uberaba – MG, e seu funcionamento de segunda a sábado: 6h às 18h, e aos domingos até 12h.
Ao visitar o mercado municipal, você vai ver a Cultura mineira, assim como outras culturas gastronômicas inseridas no contexto histórico que enriquece a memória local.
Social: ponto de encontro e convivência para moradores e turistas.
Em resumo, o Mercado Municipal de Uberaba é um símbolo vivo da tradição mineira: rica em história, diversidade de produtos, encontros e memórias. Vale a visita, mesmo que só para sentir o clima gostoso e autêntico do Mercadão!
Igreja de São Domingos
Os primeiros frades da Ordem dos Pregadores (dominicanos) chegaram a Uberaba vindos da França em 1881, atendendo ao chamado do bispo de Goiás, Dom Cláudio Ponce de León, inicialmente estabelecendo-se na antiga Igreja de Santa Rita (atualmente Museu de Arte Sacra).

Em 1899 teve início a construção da nova igreja dedicada a São Domingos, com projeto inspirado no estilo neogótico europeu e uso predominante da pedra tapiocanga, típica da região, estruturando-se em formato de cruz com torres elevadas e arcos ogivais.
A nave principal foi inaugurada em outubro de 1904, ainda sem torres e abóbadas centrais — concluídas apenas entre 1914 e 1939, com escalonamento das obras.
A solenidade inaugural foi marcada por um símbolo da liberdade republicana e influência movida pela missão dominicana: entoação do Hino Nacional, da Marcha Pontifical e da Marselhesa (hino francês).
Em 1908, a criação da Diocese de Uberaba culminou na posse do primeiro bispo, Dom Eduardo Duarte Silva, celebrada dentro da Igreja São Domingos, que funcionou como uma espécie de primeira catedral informal.
A Paróquia de São Domingos foi oficialmente erigida em 7 de março de 1941, sob a liderança dos dominicanos, sendo a primeira paróquia formal da cidade, englobando também a antiga comunidade de Santa Rita.
A Arquitetura neogótica da igreja se destaca pela elegância das torres, vitrais coloridos, arcos ogivais e uso da pedra local, conferindo singularidade ao conjunto arquitetônico.
O Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba em 2003, considerou a edificação protegida e como referência histórica e cultural da cidade.
A igreja preserva dois sinos históricos com nomes simbólicos, sendo o primeiro Santíssima Rainha do Rosário: adquirido em 1903 em Portugal, pesando cerca de 900 kg, o qual foi abençoado em agosto de 1904 e transportado em carroça para o templo poucos dias antes da inauguração oficial.
Sagrado Coração de Jesus: sino menor (300 kg), encomendado por ocasião da criação da diocese e abençoado em 1908 durante a posse do bispo, simbolizando a devoção ao padroeiro da diocese.
Os sinos foram içados às torres em 1914 e usados manualmente até 1997, quando um sistema elétrico foi instalado. Novos mecanismos foram instalados celebrando 120 anos da inauguração oficial em 2024.
Repórter: primeiro templo dominicano do Brasil, com legado missionário e religioso central para o Triângulo Mineiro.
Arquitetônica: combinação única de neogótico europeu com materiais locais, resultando em uma estética marcante.
Espiritual e social: ainda ativa como paróquia, com pastorais, restaurações e envolvimento comunitário.
Simbólica: obra de fé e liberdade, inaugurada com símbolos musicais da esperança e fraternidade.
Origem e Panorama da feira da Abadia
A Feira da Abadia foi criada durante a gestão do prefeito Silvério Cartafina, entre 1977 e 1983, estabelecendo-se em 1979 como feira dominical na avenida Prudente de Morais, no bairro Abadia.
Com mais de 600 feirantes cadastrados, tornou-se a maior feira livre de Uberaba, tanto em extensão quanto em diversidade de comércio. Em 2020, a feira foi oficialmente declarada patrimônio histórico do município, na modalidade “Lugar”, em reconhecimento à sua importância cultural e social.
A feira é realizada todas as manhãs de domingo, geralmente das 6h às cerca de 12h ou 13h30, dependendo da época do ano e decisões da Câmara Municipal.
A Feira da Abadia é conhecida pela variedade de produtos e pelo ambiente democrático: Itens como alimentos, roupas, artesanato e produtos industriais são disponibilizados por feirantes de várias regiões.
A feira oferece também serviços e comidas típicas de feira, com destaque para barracas de pastel, tapioca, bebidas e doces.
O local é descrito como um espaço comunitário e vivo de maior contato com a população local, um verdadeiro “lugar do povo para o povo”.
Durante a pandemia de Covid-19, a feira foi suspensa por cerca de sete meses, dada a quantidade de pessoas e os riscos sanitários. Sua retomada foi condicionada a protocolos definidos pelo comitê técnico local.
Com a tradição de mais de quatro décadas de história no calendário de Uberaba a feira tornou-se cultural, com diversidade de produtos que vão desde alimentação a vestuário e artesanato. Em resumo, a Feira da Abadia é muito mais do que um ponto de comércio, é um patrimônio vivo da comunidade uberabense, uma mistura de tradição, variedade e encontro social. Em qualquer domingo, vale conferir o colorido das barracas, provar delícias mineiras e sentir de perto a autenticidade dessa feira tão querida da cidade.
Patrimônio e identidade
Mais do que um espaço de memória, o Museu Municipal é um símbolo da identidade uberlandense. Junto à Praça Clarimundo Carneiro, representa o elo entre passado e presente, valorizando a herança cultural que ajudou a construir a cidade.
De pequeno povoado a referência regional, Uberlândia se consolidou como uma cidade moderna que mantém viva a memória de suas origens — um lugar onde tradição e progresso caminham lado a lado.
Palmas: a capital mais jovem do Brasil cresce entre natureza e modernidade
Palmas, capital do Tocantins, é uma das cidades mais jovens do país — e também uma das que mais despertam curiosidade. Fundada em 20 de maio de 1989, a cidade nasceu planejada, no coração do Brasil, para ser o centro administrativo e político do novo estado tocantinense, criado após a Constituição de 1988.
Projetada pelos arquitetos Luiz Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes de Oliveira Filho, Palmas combina urbanismo moderno com paisagens naturais exuberantes. A cidade foi desenhada para crescer de forma organizada, com amplas avenidas, áreas verdes e um traçado que privilegia o conforto urbano.
Urbanismo e qualidade de vida
Com cerca de 320 mil habitantes, segundo estimativas recentes do IBGE, Palmas impressiona pela limpeza, segurança e boa infraestrutura. O clima é tipicamente tropical, com longos períodos de sol e temperaturas médias que giram em torno de 30°C durante todo o ano.
A cidade é considerada uma das capitais mais arborizadas do Brasil. O Parque Cesamar, um dos principais pontos de lazer urbano, é frequentado por moradores e turistas em busca de trilhas, lagos e atividades ao ar livre. Outro destaque é a Praça dos Girassóis, uma das maiores praças públicas do mundo, onde estão localizados o Palácio Araguaia — sede do governo estadual — e monumentos que contam a história da criação do Tocantins.
Belezas naturais e turismo
Palmas também se destaca pelo turismo ecológico. Às margens do Lago de Palmas, formado pelo represamento do Rio Tocantins, a cidade oferece praias artificiais que atraem visitantes durante todo o ano. A mais famosa delas é a Praia da Graciosa, com infraestrutura para esportes aquáticos, passeios de barco e um pôr do sol que se tornou cartão-postal da capital.
A cerca de 30 quilômetros do centro está o distrito de Taquaruçu, conhecido pelas cachoeiras, trilhas ecológicas e gastronomia regional. O local é referência em ecoturismo e recebe, anualmente, o Festival Gastronômico de Taquaruçu, que movimenta a economia e valoriza a cultura local.
Crescimento sustentável e futuro promissor
Apesar de jovem, Palmas vem consolidando sua economia em setores como serviços públicos, comércio e turismo. A cidade também tem atraído novos investimentos ligados à energia renovável, especialmente solar, aproveitando o alto índice de insolação da região.
Nos últimos anos, a capital tem investido em mobilidade urbana, eventos culturais e projetos ambientais, buscando se firmar como uma cidade modelo em sustentabilidade e qualidade de vida.

Palmas representa um capítulo recente — e inspirador — da história urbana brasileira. Moderna, planejada e envolta em natureza, a capital tocantinense é um exemplo de que desenvolvimento e preservação podem caminhar lado a lado.
Mais do que um destino turístico, Palmas é hoje um símbolo de renovação e esperança no coração do Brasil.







